25.1.09

Ligação umbilical

Pois é, pois é...
Nunca fui muito a favor daquele discuro raivoso de esquerda sobre o "imperialismo ianque". Sempre achei que tudo isso é... bem... é... um pouco raivoso demais, pra dizer a verdade.
Concordo que os EUA realmente se acham os donos do mundo. Que não deveriam. Que assim eles oprimem os Direitos dos Povos (algo bem recente, devo mencionar!). E toda aquela coisa.
No entanto, essa necessidade aparente de obtenção de poder e de dominar os demais, chega a pontos patéticos em alguns momentos.
E o mais patético, é que isso ocorre com a concordância do dominado (sim, sim... se o dominado não aceitasse - e a maioria aceita pacificamente, se não completamente extasiado e exultante - não seria tão patético).
Um exemplo perfeito disso é o anúncio, em um grande jornal de circulação nacional, sobre quem é a "Nova Miss EUA". Putz! O que que isso importa?! Sinceramente!!!!! Algum jornal amanhã ou depois vai fazer uma reportagem só para anunciar quem é a "Nova Miss Azerbaijão" ou qualquer coisa que o valha?! E daí que a guria tava ou não com dor de cabeça?! Quem se importa?
Nessas horas é que me lembro dos jornais e noticiarios que o estadunidense médio lê e assiste. Não há grandes notícias internacionais (a não, é claro, aquelas "extremamente essenciais": "País tal está planejando ataque iminente e aterrorisante contra nós. Detalhe: o país tal ainda está no tempo das carroças, mas tudo bem!). A preocupação desses noticiosos é com o interno. Com o que acontece com eles próprios!

Enfim... Enfim... Mera indignação de quem dormiu pouquíssimo e ainda teve o sono interrompido várias vezes por telefonemas, hum, como dizer... Telefonemas que não precisavam ter sido atendidos devido ao seu alto grau de relevância para a sobrevivência da espécie humana.


O link para a esplendorosa reportagem em questão é http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u494255.shtml
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