19.3.07

Idealizações não são bem-vindas.

Milênios atrás... Amigas do coração na Costa Brava.


Olhar. Cobiçar. Sonhar. Começar a construir uma imagem idealizada do objeto em questão.
Algum problema nisso? Talvez.
Não haverá problema algum enquanto o ser cobiçado não estiver ao nosso alcance. Afinal, tendemos a imaginar o objeto idealizado como sendo perfeito. Construímos toda uma hist´ria. Designamos-lhe uma lista de características que desejamos que possua. Tudo é positivo. Não há defeito algum. Não há falhas.
Enfim, é o ideal. É perfeito. Não há espaço para as pequenas - ou grandes - imperfeições. Isso porque é um simples produto de nossa imaginação.
A realidade, por outro lado, é dura. Sempre há falhas. Sempre há defeitos. Sempre há problemas. É por isso que preferimos o inatingível. A ferrari maravilhosa, que sabemos que jamais conseguiremos possuir. O ator ou atriz por quem suspiramos ao vermos nos filmes...
Poderia ser simplesmente resumido com aquele velho ditado: "A grama do vizinho é sempre mais verde".
E assim o é, pois não temos que encarar o fato real. No dia a dia, as imperfeições existem e temos que lidar com elas. De fato, estas podem tornar a vida muito mais interessante, visto que teremos de buscar meios de superá-las, de convivermos com elas de forma harmônica. Seriam elas o "tempero da vida". As imperfeições são os elementos que não permitem que nossas vidas sejam monótonas.
O que poucos são capazes de perceber é que também nos é necessário criar essas idealizações para continuarmos vivendo e felizes. Até porque, tem-se a noção de que o ideal é inatingível e assim deve permanecer.
O ideal jamais deve ser trazido para o plano real. As idealizações perdem a sua magia quando nos aproximamos demais delas.
o melhor exemplo que me ocorre do desapontamento que se instaura quando o objeto idealizado torna-se tangível é um filme com a Sarah Jessica Parker. Obviamente não lembro o nome!
No filme, o melhor amigo da personagem principal - Sarah Jessica Parker - é completamente fascinado por sua vizinha - Elle McPherson -, tendo ela como parâmetro máximo para comparar as demais mulheres. Entretanto, ele jamais havia conversado com ela. Jamais havia estado em um mesmo cômodo com o seu objeto de adoração. Nem convivia com outras pessoas que a conheciam. Ela era, portanto, perfeita. Afinal, ele havia construído, baseado em uma imagem, o perfil que desejou para ela.
No momento em que esta vizinha deixou de ser inatingível, o encanto acabou. O objeto de adoração esvaiu-se no instante em que o contato inicial foi feito, pois agora ela era "humana", ou seja, também possuia defeitos.
Portanto, não devemos tentar trazer para o plano real os objetos a que idealizamos. A decepção que adviria disso seria inimaginável, e a dor causada por esta decepção não ficaria, porém, só com quem cria a imagem idealizada, mas também com o ser idealizado.

4.3.07

?

Lelê e eu no aniver da Ju... Divertiiiiido


Só pra avisar: o assunto do post não tem nada a ver com a fotinho sem noção acima heheh

Enfim... Hoje, domingo, fiquei vendo de tarde o programa da Leda Naggle. Aquele que passa na TVE. Era sobre a redução da maioridade penal.
Até poucos dias atrás, eu era totalmente a favor. Porém, depois de ler algumas coisas, conversar com algumas pessoas, percebi que a simples redução para 16 anos não vai adiantar de muita coisa. Contudo, porém, entretanto, isso não significa que eu tenha passado a achar que menores que cometem crimes, delitos, o diabo à quatro, não mereçam receber punições adequadas.
Uma das propostas apresentadas era a de, dependendo do crime, os jovens serem julgados como adutos. Isso independendo da idade da criatura. Acho uma boa. Afinal, se sabe fazer, tem que saber assumir as consequências.
Não aguento mais ouvir que o ECA é maravilhoso e bla bla bla... O problema é que hoje em dia, um galalau de 16 anos não é mais criança. Nem um de 15! Eles sabem muito bem o que estão fazendo.
Aliás... Infância... Putz, que invençãozinha mixuruca do século XIX, né! Tá na hora de rever esse conceito!
E também está na hora de rever a idéia de "liberdade total" para crianças e adolescentes. Todo mundo precisa de limites! Simples assim. Um NÃO de vez em quando faz muito bem. Assim como um tapa dado na hora certa. Isso é educar! Simples assim.
O que falta é educação e parar de ficar reclamando do país. Dizendo que nada aqui dá certo por A, B ou C. Que Brasil é e sempre será 3º mundo.
Bom, será sempre 3º mundo enquanto as pessoas que aqui viverem agirem assim.