5.6.05

loucuras da Academia

Depois de debates, discussões... De corações partidos, de nascimentos de rixas estúpidas, resolvi ponderar sobre as atitudes na Academia brasileira. Depois de muito refletir e conversar com alguns amigos, cheguei a conclusão que a Academia brasileira não evolui pois as pessoas tomam as críticas de forma pessoal. Não conseguem entender que as críticas dirigem-se aos seus trabalhos e, não as suas pessoas.
Infantilidade!!! Não digo que não tenham direito de ficarem chateadas. Claro que sim... Eu mesma, fico terrívelmente ferida de morte!!! Mas igual, é nesse momento que temos que ter maturidade para distinguir entre o nosso eu e nosso trabalho! No momento que apresentamos uma pesquisa ao mundo, estamos autorizando aos outros a fazerem comentários, os quais, invariavelmente, são críticas. Sejam positivas ou negativas!
Enfim, já me atormentei muito por isso...
Não conheço muitas pessoas mais rigorosas do que eu mesma no que concerne ao próprio trabalho e, mesmo assim, consigo lidar com as críticas!! Não digo que não caia no choro... Não me descabele até conseguir assimilá-las, mas enfim... Depois reflito sobre elas e tento corrigir as falhas... Mas azar... Decidi que o problema não é meu quando faço perguntas!!!
Que se dane esse acordo tácito de não se fazer perguntas aos colegas!!! Temos que perguntar sim!!! Melhor fazer perguntas na hora do que o primeiro momento de sermos questionados ser a banca, né!!!
Que se danem os puritanos e chatinhos!!!

Um comentário:

Thiago disse...

Ora, ora!! Finalmente atualizou =D
Também acho, convenções só atrapalham. Perguntar e perguntar e perguntar. E acho que melhor crítica que a auto-crítica n tem. A n ser quando n conseguimos enxergar tudo. (quase sempre). Bjs