9.7.06

Lover, you should have come over.

Muitas coisas aconteceram nesse último mês. Provas, trabalhos, brigas, festas, alegrias, tristezas, desesperos etc etc etc... Até na festa de aniversário de uma cã eu fui hehehe... Coisas incríveis!!!

Enfim, mas uma das que me chamou mais atenção, pelo menos para a minha mente estranha... Ela insiste em querer atravessar a vida observando e analisando tudo, muitas vezes se desconectando do que o corpo está vivenciando. Mas tudo bem... Isso já é um problema para ser discutido em uma próxima vez. Voltando... Voltando...
O que mais me chamou a atenção é como é estranho a forma como o amor vem e vai. Sim, ele deixa vestígios, mas uma vez que ele se foi, não volta mais.
Uma menina, na aula de Didática, nos falou sobre amor e paixão. Paixão é aquela coisa louca, mas efêmera. Já o amor... Bem, felizes daqueles que tem a possibilidade de vivê-lo, pelo menos uma vez na vida. Poucos dias após termos trabalhado esse assunto em sala de aula, eu revi uma pessoa que gostei muito. Posso até chegar a dizer que amei. Sim, amor, com todas as suas implicações...
Mas acabou. Assim como TUDO na vida acaba. TUDO, um dia, morre. TUDO.
O que me deixou triste foi perceber que, olhando para um rosto, antes tão amado, eu não encontrei, dentro de mim, nada daquele velho sentimento. Nada! Era só mais um rosto. Só mais uma pessoa. Só mais um estranho com que eu conversei naquele dia. Não fazia mais parte da minha vida... Era só a lembrança distante do que havia sido um dia...
Triste?! Talvez... Eu penso demais?! Com certeza hehehe
Sei que os indivíduos evoluem, e com evolução quero dizer mudar, de forma diferente. Os acontecimentos do dia-a-dia mudam as pessoas de forma única. E, em muitos casos, a evolução separa aquilo que antes caminha unido. As pessoas mudam e se distanciam. Nada de anormal...
Só achei triste olhar para um rosto que já foi tão amado e não encontrar mais nada lá. Só mais um estranho na multidão.

Recomendação musical: CULLUM, Jamie: Lover, you should have come over

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